Às vezes me pergunto o por quê de tanta esperança. Na minha humilde e nada científica crença, ter esperança é simplesmente confiar que o amanhã será melhor que o triste hoje. Em que me baseio para acreditar nisso é o que levam muitos que me conhecem a pensar: a esperança que ela tem é passada da quantia.
É uma esperança totalmente sem sentido para alguém que carrega um fardo nada leve. Para alguém que se pega chorando do nada tentando esquecer que aqueles que mais ama são os que abrem as feridas mais dolentes. Para alguém que tenta fazer uma pequena revolução com atitudes corriqueiras e, mesmo assim, tem uma vasta lista de frustrações.
O destino me mostrou dois caminhos: ou me perdia totalmente ou tinha esperança. Elegi a segunda alternativa, com a única certeza de que não seria nada simples me manter de cabeça erguida remando contra a maré. Ninguém me obrigou. Quis assim.
Arrependida? Por alguns instantes, claro, porque não sou santa. Mas tem sempre alguém que não consigo ver, muito menos descrever, pra dar uma puxada de orelha: “você não se lembra, mas combinamos que não seria fácil”. Ou: “não tem como voltar atrás e não se arrepender”. E ainda: “a escolha está feita e assim como a alma, a esperança nunca morre”. E vamo que vamo!
E vamo que vamo....
ResponderExcluirÉ assim que eu gosto de ver.
Super abraço.
Você esta no caminho certo!!!!!pode ter certeza!!!
ResponderExcluirAs vezes, se perder é o caminho pra se encontrar. Mas, o caminho da esperança sempre é melhor mesmo.
ResponderExcluirE concordo com vc, ter filho não é fácil hahahahaha (posts enigmáticos dão nisso)